Quer andar de bicicleta com mais emoção? Aprenda com quem sabe! Com direito a musiquinha gostosa do Martin Brooks
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Amor?
De vez em quando as pessoas se machucam. Depois de muito tempo, finalmente consegui assistir Amor?, um filme sobre violência nas relações amorosas, que muitas vezes vem de ambas as partes, mas só se evidencia na agressão masculina.
Finalmente porque assim como Medianeras (aqui embaixo!) eu também fui fisgada pelo trailler e demorou até que eu encontrasse o filme (obrigada Canal3!). Não posso de jeito nenhum dizer que me decepcionei, nem um pouquinho, muito pelo contrário, ainda estou apaixonada.
O filme é uma junção de depoimentos reais interpretados por atores e intercalados com cenas lindas, um azul estonteante, de mar, de praia e até de piscina, corpos se envolvendo, a textura da pele humana.
A temática é interessante e gera debate, por que algumas relações são tão violentas? Falta de respeito, transtornos de personalidade, drogas, problemas na infância, são muitos os fatores. Será que existe amor no meio dessas relações? Pior (ou não) que sim e na maioria das vezes é muito forte, mesmo por parte do agressor. Claro que um relacionamento assim não aparenta ser saudável, mas na loucura do amor quem sou eu pra questionar?
domingo, 27 de novembro de 2011
Procura-se Medianeras
A gente de vez em quando da umas dicas por aqui, indica quem, como etc... Hoje é diferente, o VDC quer saber de você. Você conhece esse filme?
Medianeras conquistou a gente. O trailler foi amor a primeira vista, agora a gente que assistir, então se alguém tiver notícias, faça contato!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
Como Casais dormem?
Continuando no clima do curta 24 mil beijos, venho lhes apresentar Como Casais dormem? um video gracinha feito pelo Mais UM! filmes a partir do curta.
sábado, 19 de novembro de 2011
Festival Avuador
A cidade não para, mal passou o Festival Suíça Bahiana e lá vem mais um! O Festival Avuador que acontece nos dias 25 e 26 de Novembro na Concha Acústica do Centro de Cultura.
A grade toda tá uma delícia, mas vamos pedir licença pra puxar uma sardinha em especial: Lucas Santtana! Quando soube que ele vinha pra essas bandas foram pulos mil de alegria, expectativas triplicadas e tudo o mais. E se você não tá entendendo o motivo de tanta animação, olha só:
Um dos clipes mais lindos já produzidos.
Mas voltando a falar do Festival, a entrada é gratuita e todas as informações você encontra aqui: www.festivalavuador.blogspot.com ou no Facebook.
No vemos por lá e quem sabe role mais Declarações de Amor?
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Serve pra nada
O amor não resolve nada. O amor é uma coisa pessoal, e alimenta-se do respeito mútuo. Mas isto não transcende o colectivo. Levamos já dois mil anos dizendo-nos isso de amar-nos uns aos outros. E serviu de alguma coisa? Poderíamos mudá-lo por respeitar-nos uns aos outros, para ver se assim tem mais eficácia. Porque o amor não é suficiente.
José Saramago
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Cabe nós dois
Quantos Leminski cabem numa foto? Tudo é relativo, mas uma certeza eu tenho, dentro de uma história cabem vários.
[Você está tão longe que às vezes penso
que nem existo
nem fale em amor
que amor é isto]
[essa a vida que eu quero,
querida
encostar na minha
a tua ferida]
[vida e morte
amor e dúvida
dor e sorte
quem for louco
que volte]
[tudo claro
ainda não era o dia
era apenas o raio]
[rio do mistério
que seria de mim
se me levassem a sério?]
[tudo dança hospedado numa casa em mudança]
que nem existo
nem fale em amor
que amor é isto]
querida
encostar na minha
a tua ferida]
[vida e morte
amor e dúvida
dor e sorte
quem for louco
que volte]
ainda não era o dia
era apenas o raio]
que seria de mim
se me levassem a sério?]
[tudo dança hospedado numa casa em mudança]
terça-feira, 15 de novembro de 2011
O amor não tem GPS, baby.
Nem precisamos ir ao mar para ver o nosso amor morrer na praia naquele derradeiro feriadão do ano.
Nosso amor morreu na doutor Arnaldo, depois da sala de velórios, na frente das bancas de flores, rosas vermelhas que sustentam amores falidos, girassóis, gerânios, belos arranjos que fazem milagres e livram os maridos culpados no engarrafamento.
Nosso amor morreu na correria para fugir de SP, babilônicos corações de fumaça a 10 km por hora, como os tílburis que conduziam os Bentinhos e Capitus no século XIX do outro lado da via Dutra.
Nosso amor tinha pressa, largou o automóvel e saiu caminhando, melancólico, entre motoboys e miragens, crepúsculo cubatanesco a escorrer do nariz, nosso amor era um boi na frente dos carros.
Nosso amor era um atropelo e a gente mal tinha tempo para fazer-lhe um dengo, um cafuné, uma cócega, um bilu-bilu, nosso amor era um tomagushi, um bichinho virtual criado e nascido como uma planta em uma janela do Minhocão em SP.
Minutos antes, nosso amor foi visto saindo do Paraíso e saltando na Consolação, a linha do último metrô de todos os amores expressos.
Aí nosso amor, puto da vida, bebeu, cheirou cola, acendeu o cachimbo na Cracolândia, perdeu os óculos, fez besteira na rua Augusta e quando alcançou o vale do Anhangabaú já nadava na correnteza em cima de um sofá velho cujo estofado denunciava lágrimas e esperas de outros casais.
Nosso amor não conseguiu dormir direito nesse dia, zumbizou geral o malaco, perdeu-se como Esperanza, a linda boliviana de Cochabamba, Penélope que tece o interminável manto e nada espera nas fabriquetas de trabalho escravo do Bom Retiro.
Não existe GPS para o amor em SP, ele vai se perder de qualquer jeito.
Na Boca do Lixo, no varejão Ceasa das desavenças, no Beco do Batman -o pequeno labirinto na foto acima-, na São João com a Ipiranga, na eternidade leste da avenida Sapopemba ou na linha sul da Estrada das Lágrimas.
Nosso amor morreu na doutor Arnaldo, depois da sala de velórios, na frente das bancas de flores, rosas vermelhas que sustentam amores falidos, girassóis, gerânios, belos arranjos que fazem milagres e livram os maridos culpados no engarrafamento.
Nosso amor morreu na correria para fugir de SP, babilônicos corações de fumaça a 10 km por hora, como os tílburis que conduziam os Bentinhos e Capitus no século XIX do outro lado da via Dutra.
Nosso amor tinha pressa, largou o automóvel e saiu caminhando, melancólico, entre motoboys e miragens, crepúsculo cubatanesco a escorrer do nariz, nosso amor era um boi na frente dos carros.
Nosso amor era um atropelo e a gente mal tinha tempo para fazer-lhe um dengo, um cafuné, uma cócega, um bilu-bilu, nosso amor era um tomagushi, um bichinho virtual criado e nascido como uma planta em uma janela do Minhocão em SP.
Minutos antes, nosso amor foi visto saindo do Paraíso e saltando na Consolação, a linha do último metrô de todos os amores expressos.
Aí nosso amor, puto da vida, bebeu, cheirou cola, acendeu o cachimbo na Cracolândia, perdeu os óculos, fez besteira na rua Augusta e quando alcançou o vale do Anhangabaú já nadava na correnteza em cima de um sofá velho cujo estofado denunciava lágrimas e esperas de outros casais.
Nosso amor não conseguiu dormir direito nesse dia, zumbizou geral o malaco, perdeu-se como Esperanza, a linda boliviana de Cochabamba, Penélope que tece o interminável manto e nada espera nas fabriquetas de trabalho escravo do Bom Retiro.
Não existe GPS para o amor em SP, ele vai se perder de qualquer jeito.
Na Boca do Lixo, no varejão Ceasa das desavenças, no Beco do Batman -o pequeno labirinto na foto acima-, na São João com a Ipiranga, na eternidade leste da avenida Sapopemba ou na linha sul da Estrada das Lágrimas.
Alice
Encontrar um amor significa, algumas vezes, se desencontrar daquela pessoa que você ama.
Apague as lâmpadas e deixe a luz de Alice te guiar pra se perder nesse curta lindo do Rafael Gomes.
Apague as lâmpadas e deixe a luz de Alice te guiar pra se perder nesse curta lindo do Rafael Gomes.
domingo, 13 de novembro de 2011
Cada câmera tem seu jogo
O fotógrafo colombiano Juan Felipe Rubio, experimentou uma espécie de "mosaico do amor" utilizando fotos polaroid em um dos seus projetos, denominado "Escenas de amor entre parejas anónimas - Cenas de amor entre casais anônimos".
O objetivo do projeto é mostrar o afeto entre os casais, sem revelar suas identidades. Cada uma das imagens expressa um sentimentalismo único e juntas, transbordam muito amor.
sábado, 12 de novembro de 2011
Namorinho de pracinha
Adoro viajar e melhor que isso, descobrir coisas legais pelo caminho. Nesses últimos três dias passei por três cidades ótimas do interior da Bahia, Jacobina, Serrinha e Catu que é onde estou agora.
A Folia com a Catrupia está bombando como diz Davi e eu tô muito feliz por fazer parte. Ontem passamos por Serrinha e o show foi numa das praças da cidade que é linda!
Bancos pintados ficam muito mais charmosos e com esse amor todo então!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Liberdade
Sei que agora têm meninos e meninas, nessa Bahia tão sacudida pelo terremoto santo da invenção, que estão na encruzilhada, sentindo a estranheza de querer alguma coisa que a escola não ensina, que os pais não estão esperando deles. Esses, os artistas na incubadeira, estão na solidão natural do momento em que vão fazer o seu voto – abandonar o mundo formal dos escritórios, bancos e balcões. Sinto que é preciso ir lá na caverna dessa solidão, onde a gente tartamudeia e não se reconhece na língua vigente. Mas na hora em que uma sílaba se torna som, é o verbo, é o Gênesis. Digo: tenha calma dentro da sua caverna. Segure aí seus pelos arrepiados, porque é assim mesmo. Sua vida pode ser frutífera, solar, alimentadora das gerações que você vai representar e influenciar. Falo, apesar de parecer idiota, porque nunca fiquei na moda, nunca escolhi ser amigo do rei, nem politicamente correto, nem alfabetizado, nem esnobe. Tudo o que faço corre mesmo o perigo da imbecilidade. Aliás, cada passo na arte é sobre o fio da navalha, entre o ridículo e o brilhante.
Larissa Ribeiro.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Nas ruas
Meu dia muda quando eu encontro alguma coisa escrita numa parede, tento achar que é um sinal, que a partir daí o dia vai da certo. Não sei se funciona, sou tão distraída que ás vezes esqueço de verificar qual foi o lado bom do dia.
Nunca me deparei com uma dessas a seguir, mas adoraria.
sábado, 5 de novembro de 2011
o que eu quero de você
não quero voltar para casa
no seu abraço
não busco o que perdi
nunca pensei fazê-la cúmplice
da minha solidão
nem me passou pela cabeça
jogar sujo
com você —
você é o vento quente
que me acompanha
o enigma que não precisa ser decifrado
–
de você eu quero apenas
um filhote de lobo
um filhote de lobo
para morder minha mão direita
quando eu estiver no escuro
depois que o amor acabar
Fabrício Corsaletti
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Arte: moda e ilustrações
Quem nunca vagou por portais de compras virtual? Esse pecadinho eu sei que todo mundo leva nas costas. Conheci a Amanda Mol assim, ela além de ilustradora é designer de moda e tem seu próprio portal onde vende suas coisas fofas.
Tenha sua dose consumista do dia: http://amandamol.tanlup.com
Se os acessórios e camisetas já são de morrer imagine só os desenhos! O portfólio é uma inspiração.
Veja mais...
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
A declaração
Nossa segunda intervenção foi distribuída nas noites de sábado e domingo do Festival Suíça Bahiana, algumas pessoas que passaram pela Banquinha de CDs receberam (ainda dá tempo se contar pra gente as reações!) e alguns artistas também.
As reações ao receber foram as mais legais possíveis, teve gente que encarou como algo sério, gente que levou com muito carinho pra entregar pro seu amor e quem teve a oportunidade de entregar ali na hora.
Queria poder viver de entregar isso, daria boas histórias.
Ficou curioso para saber o que estava escrito? Quer uma também? Tem aqui!
Queria poder viver de entregar isso, daria boas histórias.
Daise e Fernando esbanjando amor nesse Festival. |
Emmily (Talma e Gadelha) segurando a sua cópia autêntica. |
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Fragmentos
Fragmentos é um espetáculo de teatro baseado no clássico do francês Roland Barthes que propõe, com um olhar contemporâneo, a construção de uma história de amor a partir da criação de novos autores brasileiros.
São pedacinhos de confissões, como você descobriu que estava amando? Ah, esse tal de amor moderno...
Tá no Rio essa semana? Aproveita o feriado, dá um pulinho no Oi Futuro e assista a peça. Depois conta pra gente o que achou dela (:.
Colaboração: Duda
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