quinta-feira, 4 de abril de 2013

O amor segundo Cazuza

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo e indo embora. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói."


Se vivo, Cazuza estaria completando hoje 55 anos. Não consigo imaginar Caju cinquentão, mas acho que não teríamos mudanças drástiscas em sua personalidade, porque assim ele permanece, atemporal.

Cazuza foi importante na minha, assim como acredito que tenha sido na vida de muita gente principalmente na minha idade ou pouco mais velhos. Foi através dele que chegaram as primeiras doses de poesia, poesia mesmo, para além da música - por mais que a música também seja importante.

Quando pensei na data pensei também no que de mais sincero poderia representar o poeta, queria fugir do clichê, mas quando tem emoção, sinceridade, etc, etc, isso tudo já espanta a ideia de uma homenagem piegas. Então eu me joguei. Depois de Tom Zé, de Wander Wildner, lá vem ele, lá vem O Amor Segundo Cazuza
Exagerado, desesperado, cheio de lágrimas de crocodilo e sorrisinhos vitoriosos internos, mas sempre verdadeiro, e se é assim, não pode acabar mal.

O amor segundo Cazuza by Maria Eduarda Carvalho on Grooveshark
Ver o amor como um abraço curto pra não sufocar.

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