"Quando o galo cantou eu ainda estava agarrado ao seu pé e à sua mão. Uma unha na nuca, você já maluca de tanta alegria do corpo, da alma e do espírito são. Eu pensava que nós não nos desgrudaríamos mais o que fiz pra merecer essa paz que o sexo traz? O relógio parou, mas o sol penetrou entre os pelos brasis que definem sua perna e a nossa vida eterna, você se consterna e diz "não, não se pode, ninguém, pode ser tão feliz". Eu queria parar nesse instante de nunca parar, nós instituímos esse lugar, nada virá. Deixa esse ponto brilhar no atlântico sul, todo azul, deixa essa cântico entrar no sol, no céu nu, deixa o pagode romântico soar, deixa o tempo seguir, mas quedemos aqui, deixa o galo cantar..."
Terceira música maravilhosa do Abraçaço (novo do Caetano) que posto aqui. Confirmação de que o álbum é puro amor.
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