Hana ainda tem outros projetos e fotografias lindas em seu site, fotografias sinceras. http://sincerelyhana.com
sexta-feira, 30 de março de 2012
Troca-troca
O fotógrafo Hana Pesut retratou casais de uma maneira um pouco inusitada. O que aparenta ser uma foto normal do dia-a-dia ganha outros tons com uma receita simples e muito divertida.
segunda-feira, 26 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
O amor de Frida
"Diego, houveram dois grandes acidentes na minha vida: o bonde e você. Você sem dúvida foi o pior deles."
''Diego está na minha urina, na minha boca, no meu coração, na minha loucura, no meu sono, nas paisagens, na comida, no metal, na doença, na imaginação.''
Frida Kahlo foi uma das mulheres mais intensas que já existiu. E é claro que isto não estaria distante do amor. Frida viveu com Diego Rivera um relacionamento no limite, mas mesmo assim, sem paz, é uma das histórias de amor mais bonitas que conheço.
Poema do diário de Frida
Diego. princípio
Diego. construtor
Diego. meu bebê
Diego. meu noivo
Diego. pintor
Diego. meu amante
Diego. meu marido
Diego. meu amigo
Diego. meu pai
Diego. minha mãe
Diego. meu filho
Diego. eu
Diego. universo
Diversidade na unidade.
Porque é que lhe chamo Meu Diego?
Ele nunca foi e nem será meu.
Ele pertence a si próprio.
Diego. princípio
Diego. construtor
Diego. meu bebê
Diego. meu noivo
Diego. pintor
Diego. meu amante
Diego. meu marido
Diego. meu amigo
Diego. meu pai
Diego. minha mãe
Diego. meu filho
Diego. eu
Diego. universo
Diversidade na unidade.
Porque é que lhe chamo Meu Diego?
Ele nunca foi e nem será meu.
Ele pertence a si próprio.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Os três mal-amados
Pra homenagear o dia da poesia, olha aí João Cabral de Melo Neto falando sobre o amor...
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete.
Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
As falas do personagem Joaquim foram extraídas da poesia "Os Três Mal-Amados", constante do livro "João Cabral de Melo Neto - Obras Completas",Editora Nova Aguilar S.A. - Rio de Janeiro, 1994, pág.59.
Postagem original: http://www.releituras.com/joaocabral_malamados.asp
terça-feira, 13 de março de 2012
Revista Nômade
Revista Nômade é o titulo do blog em conjunto dos atores e namorados Pedro Neschling e Vitória Frate, que durante 90 dias registraram todos os passeios e aventuras turisticas vivenciados em suas viagens por 6 países diferentes.
"Uma ideia, duas pessoas, um acordo, um computador, muitas passagens, alguns cartões de crédito, duas agendas fechadas, uma casa de pai, um quarto de hotel, um apartamento em Berlim, muitos amigos, alguns telefonemas, muitos sócios assustados, duas mães enraivecidas, irmãos animados, dois passaportes carimbados e uma nova jornada."
Com dicas que englobam praticamente todas as duvidas de qualquer um que pense em passar uns dias pela Europa, que vão desde a melhor empresa área e hotéis a serem escolhidos ou os pontos turísticos mais bacanas a serem visitados, até as roupas mais adequadas a ser usadas nos mais diversos tipos de passeios, além de receitas (pra lá de saborosas) de pratos típicos (ou não) de cada lugar. O casal teceu seu diário de viagem de maneira muito peculiar, útil e divertida.
Quer saber mais da aventura desses dois? Clique aqui.
A nova matemática
Quem nunca se perguntou pelo menos mil vezes onde aplicaríamos as contas e problemas matemáticos na nossa vida? A resposta está muito mais perto do que a gente imagina.Não consegue visualizar olhando em volta? A gente traz as fórmulas pra você, olha só:
Abril = Março + Otimismo |
Teoria da Claustrofobia. |
Casamento dividido por dois? |
Pra quem não dorme essa é fácil. |
Como fazer um pirata: pegue ladrão e acrescente um barco, uma bandana e diminua uma perna, tchanrãn! |
Se você se interessou pelo assunto e quer continuar estudando mais da nova matemática, corre já pra lá http://www.morenewmath.com. O site está em inglês, mas nada que um tradutor não resolva.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Céu no Retrovisor
Que a Céu é magnífica todo mundo sabe, mas não custa nada ela reafirmar isso pra gente né? Olha só o que a gente achou navegando Vimeo a dentro? Sim, sim, é o mais novo clipe da mocinha. Arrisco até a dizer que é o mais lindo clipe de 2012, será que algum supera?
Apaguem as luzes e acompanhem pelo Retrovisor.
Produzido por: http://renancostalima.org/
sábado, 10 de março de 2012
Cotidiano nada banal
Ausência. s. f.
Estado ou circunstância de não estar presente; Tempo que dura a ausência. Tempo necessário para reorganizar. Reorganizar as ideias, os espaços, o corpo, a mente. No período em que me mantive afastada daqui, encontrei justamente toda a atmosfera essencial para essa reorganização. Mas enfim, cá estou eu, de volta com milhões de ideias prontas para serem postas em prática.
E para (re)começar em grande estilo, nada melhor que esse texto super delicado da Milly Lacombe, jornalista, que mantêm uma coluna na revista TPM
Deliciem-se:
Como fazemos todos os dias, acordamos e não saímos da cama.
Você pede beijos, chamego, dengo, mimos e, em seguida, as cachorras. Eu
me levanto e abro a porta para elas entrarem. Elas pulam na cama
manifestando a alegria de quem se amava demais, mas foi convocado para
ir à guerra em outro país, sobreviveu e, depois de anos, volta para casa
e reencontra o velho amor.
Vão direto para você, e, por compaixão, vêm a mim na sequência. Finalmente, depois desse espetáculo de extrema felicidade canina, as duas deitam. Uma colada a sua cabeça, outra a seus pés – e eu entendo ambas. Assim ficamos por vários minutos até que alguém – sempre você – finalmente decide que é hora de começar o dia.
Você vai para o banho e eu pergunto baixinho se vai lavar a cabeça, torcendo sempre para a resposta ser “sim”, o que acrescenta pelo menos uns 20 minutos ao evento – tempo em que posso permanecer esparramada na cama com as cachorras.
Você finalmente volta e, se me vê na cama, deita um pouco mais. Eu fecho os olhos e tento relaxar, mas os próximos movimentos da casa já estão em minha cabeça, e é preciso estar alerta e concentrada para não errar.
Levanto-me e, enquanto você se troca, corto o mamão, ponho a mesa, faço o café e esquento o pão. Calculo para que tudo esteja pronto no mesmo instante em que você termina de secar seus longos e brilhantes cabelos e diz: “Estou atrasada”.
Por isso eu corro demais
Embora você não tenha hora para chegar ao trabalho, você sempre se considera atrasada, seja às sete, oito ou dez da manhã.
Eu sei, porque conheço seus hábitos há cinco anos, que você está apenas aparentemente pronta. Está vestida, mas faltam todos os acessórios: brincos, anéis, colares, a bolsa correta para aquela roupa, sem falar no gloss. É estranho pensar que você, que se conhece há 33 anos, não saiba disso. Por farra, pergunto se você está pronta, e você, séria, diz que está pronta.
Você senta para comer.
E então, depois de comer e folhear o jornal, chegamos à hora derradeira: você se prepara para sair de casa.
Cinco anos acordando ao seu lado me fizeram entender que estamos diante de um acontecimento que, embora cotidiano, não tem nada de banal.
É preciso que todas as atenções estejam voltadas para esse momento mais ou menos como a sala de controles da Nasa se prepara para o lançamento de um foguete – não há espaço para desatenção.
Como você julgava estar pronta, é sempre uma enorme surpresa quando você mesma descobre que está sem brincos. “Você viu meu brinco? Só acho um.” E eu saio à procura do outro.
Você passa gloss enquanto decide que bolsa usar, e inevitavelmente vai trocando as coisas de uma bolsa para a outra ao mesmo tempo em que diz: “Eu queria usar aquele colar que minha mãe me deu, mas não sei onde está”. Nessa hora, se for um bom dia, eu já terei achado o brinco e me entrego à busca do colar.
Mais uma vez, você declara estar pronta. Coloca a bolsa no ombro – ou na divisão entre braço e antebraço, dependendo do modelo –, pega a mochila do computador e mais uma ou duas
sacolinhas que você carrega diariamente com coisas tão variadas quanto papéis soltos, isqueiros e lanchinhos, e vem me dar um beijo enquanto veste o colar que eu acabei de encontrar.
Você realmente acredita que está de saída e por isso coloca um pé para fora do apartamento. Eu espero.
“Será que vou sentir frio?” – diz você voltando para pegar um casaco.
O que eu acho a respeito do clima e de sua relação com ele naquele dia de fato pouco importa porque você já sabe o que quer. Entra sem se desfazer da bolsa, da mochila do computador ou das sacolinhas e vai pegar um casaco no armário.
Na saída, se coloca diante do espelho e, com uma das mãos, levanta o casaco à frente do peito a fim de ver se combina.
Para fazer isso foi preciso deixar uma das sacolinhas no chão. E nessa hora eu fico feliz por estar tão atenta. Você me dá mais um beijo e eu entrego a sacolinha que você ia esquecendo de levar. Você agradece e sai da casa dizendo tchau para as cachorras. Eu respondo. Ouço o barulho do seu salto sempre muito alto contra o piso frio da escada: você desceu.
Você de fato acredita que está de saída. Eu apenas espero.
Você grita lá debaixo: “Não acho meu cartão de crédito. Vê se deixei aí na mesa”. Não está na mesa, nunca está. Está num bolinho de papéis e extratos e canhotos que você abandona todas as noites no banheiro ou na estante de livros do quarto.
Eu finalmente encontro e jogo pela janela da sala. Você agradece, agora já sem muito dengo porque julga estar mais atrasada do que nunca e está convencida de que o dia já conspira contra você, acreditando piamente que aquela é uma manhã diferente das outras.
O eterno retorno
Você tira a Vespa da garagem coberta, coloca algumas coisas dentro do assento, outras no bagageiro e outras ainda a seu pé. A Vespa é pequena para comportar suas cotidianidades, e todos os dias isso parece surpreender você.
Vejo você pela janela. Está vestindo o capacete que eu dei e balançando a cabeça negativamente, inconformada com o tamanho do veículo.
Você sobe na Vespa e realmente acredita que está de saída. E então você acelera a Vespa e, antes de chegar à rua, freia.
“Não acho meu celular”, você grita apalpando os bolsos. E eu grito que vou procurar, mas não me mexo. O celular está com você, e em alguns segundos será encontrado. “Não precisa, está aqui”, você diz. Você abre novamente o portão que já havia fechado automaticamente.
Você agora de fato saiu. E eu espero.
Em 20 minutos, um pouco mais, um pouco menos, você me mandará uma mensagem de texto com três palavras: eu te amo.
E eu, sentada à mesa com uma xícara de café e com o jornal que não havia conseguido ler, ainda me recuperando da energia gasta para colocar você para fora de casa, penso que não vejo a hora de ver você outra vez.
Vão direto para você, e, por compaixão, vêm a mim na sequência. Finalmente, depois desse espetáculo de extrema felicidade canina, as duas deitam. Uma colada a sua cabeça, outra a seus pés – e eu entendo ambas. Assim ficamos por vários minutos até que alguém – sempre você – finalmente decide que é hora de começar o dia.
Você vai para o banho e eu pergunto baixinho se vai lavar a cabeça, torcendo sempre para a resposta ser “sim”, o que acrescenta pelo menos uns 20 minutos ao evento – tempo em que posso permanecer esparramada na cama com as cachorras.
Você finalmente volta e, se me vê na cama, deita um pouco mais. Eu fecho os olhos e tento relaxar, mas os próximos movimentos da casa já estão em minha cabeça, e é preciso estar alerta e concentrada para não errar.
Levanto-me e, enquanto você se troca, corto o mamão, ponho a mesa, faço o café e esquento o pão. Calculo para que tudo esteja pronto no mesmo instante em que você termina de secar seus longos e brilhantes cabelos e diz: “Estou atrasada”.
Por isso eu corro demais
Embora você não tenha hora para chegar ao trabalho, você sempre se considera atrasada, seja às sete, oito ou dez da manhã.
Eu sei, porque conheço seus hábitos há cinco anos, que você está apenas aparentemente pronta. Está vestida, mas faltam todos os acessórios: brincos, anéis, colares, a bolsa correta para aquela roupa, sem falar no gloss. É estranho pensar que você, que se conhece há 33 anos, não saiba disso. Por farra, pergunto se você está pronta, e você, séria, diz que está pronta.
Você senta para comer.
E então, depois de comer e folhear o jornal, chegamos à hora derradeira: você se prepara para sair de casa.
Cinco anos acordando ao seu lado me fizeram entender que estamos diante de um acontecimento que, embora cotidiano, não tem nada de banal.
É preciso que todas as atenções estejam voltadas para esse momento mais ou menos como a sala de controles da Nasa se prepara para o lançamento de um foguete – não há espaço para desatenção.
Como você julgava estar pronta, é sempre uma enorme surpresa quando você mesma descobre que está sem brincos. “Você viu meu brinco? Só acho um.” E eu saio à procura do outro.
Você passa gloss enquanto decide que bolsa usar, e inevitavelmente vai trocando as coisas de uma bolsa para a outra ao mesmo tempo em que diz: “Eu queria usar aquele colar que minha mãe me deu, mas não sei onde está”. Nessa hora, se for um bom dia, eu já terei achado o brinco e me entrego à busca do colar.
Mais uma vez, você declara estar pronta. Coloca a bolsa no ombro – ou na divisão entre braço e antebraço, dependendo do modelo –, pega a mochila do computador e mais uma ou duas
sacolinhas que você carrega diariamente com coisas tão variadas quanto papéis soltos, isqueiros e lanchinhos, e vem me dar um beijo enquanto veste o colar que eu acabei de encontrar.
Você realmente acredita que está de saída e por isso coloca um pé para fora do apartamento. Eu espero.
“Será que vou sentir frio?” – diz você voltando para pegar um casaco.
O que eu acho a respeito do clima e de sua relação com ele naquele dia de fato pouco importa porque você já sabe o que quer. Entra sem se desfazer da bolsa, da mochila do computador ou das sacolinhas e vai pegar um casaco no armário.
Na saída, se coloca diante do espelho e, com uma das mãos, levanta o casaco à frente do peito a fim de ver se combina.
Para fazer isso foi preciso deixar uma das sacolinhas no chão. E nessa hora eu fico feliz por estar tão atenta. Você me dá mais um beijo e eu entrego a sacolinha que você ia esquecendo de levar. Você agradece e sai da casa dizendo tchau para as cachorras. Eu respondo. Ouço o barulho do seu salto sempre muito alto contra o piso frio da escada: você desceu.
Você de fato acredita que está de saída. Eu apenas espero.
Você grita lá debaixo: “Não acho meu cartão de crédito. Vê se deixei aí na mesa”. Não está na mesa, nunca está. Está num bolinho de papéis e extratos e canhotos que você abandona todas as noites no banheiro ou na estante de livros do quarto.
Eu finalmente encontro e jogo pela janela da sala. Você agradece, agora já sem muito dengo porque julga estar mais atrasada do que nunca e está convencida de que o dia já conspira contra você, acreditando piamente que aquela é uma manhã diferente das outras.
O eterno retorno
Você tira a Vespa da garagem coberta, coloca algumas coisas dentro do assento, outras no bagageiro e outras ainda a seu pé. A Vespa é pequena para comportar suas cotidianidades, e todos os dias isso parece surpreender você.
Vejo você pela janela. Está vestindo o capacete que eu dei e balançando a cabeça negativamente, inconformada com o tamanho do veículo.
Você sobe na Vespa e realmente acredita que está de saída. E então você acelera a Vespa e, antes de chegar à rua, freia.
“Não acho meu celular”, você grita apalpando os bolsos. E eu grito que vou procurar, mas não me mexo. O celular está com você, e em alguns segundos será encontrado. “Não precisa, está aqui”, você diz. Você abre novamente o portão que já havia fechado automaticamente.
Você agora de fato saiu. E eu espero.
Em 20 minutos, um pouco mais, um pouco menos, você me mandará uma mensagem de texto com três palavras: eu te amo.
E eu, sentada à mesa com uma xícara de café e com o jornal que não havia conseguido ler, ainda me recuperando da energia gasta para colocar você para fora de casa, penso que não vejo a hora de ver você outra vez.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Dia do chamego!
Se você curte nossa página do Facebook provavelmente já sabe que ontem o Viver de Chamego andou aprontando (coisa boa, claro!) lá no Viela.
Pois é, aproveitamos o dia da mulher pra distribuir uns mimos em forma de brigadeiro e além disso ainda sorteamos três Kits cheio de belezinhas femininas.
A iniciativa aconteceu durante o Grito Rock, um super festival que deve estar acontecendo agora aí do seu ladinho! A noite de ontem foi pra lá de especial, teve sessão de cinema com o filme Bollywood Dreams e shows das bandas Excalibur e Éden Bordel. Os mimos foram uma parceria com o Coletivo Suíça Bahiana (aquele dos shows legais!) e Circuito Fora do Eixo.
Se você não foi e quer pelo menos ver o que rolou, olha só as fotos! Logo logo a gente posta mais lá no facebook. Fique esperta e participe da próxima!
segunda-feira, 5 de março de 2012
#Play2 Viver de Chamego
A gente muda e muito rápido. A playlist do blog também mudou, tantos lançamentos, tantas novas paixões estereofônicas que o blog precisava dar espaço ao novíssimo.
E assim temos aqui mais fofuras, muita, muita coisa legal e saindo do forno, pra ouvir e se apaixonar MESMO.
Mas se você ta aí com saudade das musiquinhas da #Play1, ou nem mesmo chegou a ouvir, não se preocupe. Você pode ter todas as músicas só para si! Basta fazer o download clicando neste link. Corre lá, baixe e conheça mais música, mais amor, mais chamego.
Me contem depois se gostaram, tá?
Marcadores:
Apanhador Só,
Cérebro Eletrônico,
Cidadão Instigado,
Clarice Falcão,
Letuce,
Lirinha,
Lucas Santtana,
Mallu Magalhães,
Música,
playlist,
Siba,
Thiago Pethit,
Tiê,
Tom Zé,
Tono
sábado, 3 de março de 2012
Casa pequena
Tem pequenos detalhes que podem deixar nossa casa ainda mais aconchegante, quer ver só?
Ficou inspirado?
Assinar:
Postagens (Atom)