quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Play Livre


Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...

Faz tempo que venho pensando em realizar esse feito, puxar na memória canções que exaltem esse amor libertino e libertários que vai bem além do dois. Algumas vem fácil a cabeça, já estão diretamente ligadas ao assunto outras a gente vai tirando a poeira e de vez em quando até rindo, quando finalmente se toca do sentido. 

Eis aqui!

Não tô pra muitas palavras, iniciei uma fase contemplativa quando apertei o play, segue a linha:

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cavalo

Finalmente! Depois de muita espera finalmente o álbum solo do Amarante está na rua. Com composições em inglês, português e francês Cavalo já está disponível para audição e compra na internet.

Nosso muso não desapontou, claro, e o cd está um pouco além de incrível, and patience was worth the wait.

Não ouviu ainda? Corre aqui.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Lego de ânsias


"Hoje eu olhei pro céu
E vi nossas duas estrelas
Olhando pra mim
Nesse rosto escuro
Os prédios formavam o sorriso

Prédios
Nosso sorriso está usando aparelhos"

-
Já faz tempo que eu conheci um cara. Compartilhamento de status vai, compartilhamento vem fui ver a página de onde ele tirava tanta poesia linda e adivinhem? Sim é dele.

Esse cara, o Jean, além de poeta maravilhoso, tem esse dom de tirar os panos do mundo. Na sua página, Lego de ânsias, rápidas doses de sabedoria, um suspiro atrás do outro.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Nu mar


Estávamos ali, os dois fincados na areia da praia. Recém chegados do asfalto te ouvia de perto entre sussurros e risadas, um causo antigo. Foi aí que levantamos. Você de frente pra mim pôs se silenciosamente a tirar a roupa, eu incrédula da atitude me contive a mirar seus olhos que fitavam insistentemente os meus traçando ali o único objeto de comunicação. Desci os olhar acompanhando o movimento com que tua mão levava embora sua cueca, sorri de canto, sorriste de volta. Me encaraste fundo e dissesse devagar:

- Tira a roupa.

Não obedeci de imediato, ergui de novo os olhos aos teus e esperei por um complemento, razão, ideia, circunstância que pudesses utilizar para me convencer. Apenas repetistes a frase. Tira a roupa. E diante da minha imparcialidade lentamente seu corpo se curvou, abaixando muito delicadamente pegaste na areia a barra do meu vestido e conforme te levantavas trazia junto o pano que eu vestia. Subia as mãos pelas minhas canelas, coxas, barriga, em resposta apenas ergui os braços para facilitar-te o trabalho.

O vestido encontrou o chão branco e movediço e eu encontrei novamente seu olhar inquieto. Senti seu corpo me abraçar, suas mãos desabotoaram meu sutiã e correram pelos meus braços tirando-lhes as alças, de repente tinha ali um pedaço de pano equilibrado tão somente pela pressão corporal entre nós dois. Afastei-me um pouco até que a peça se perdesse por falta de amparo. Senti suas mãos tocarem meu rosto, num carinho sem marcações, olho, boca, nariz, tudo tocado pelas suas palmas largas e ao mesmo tempo infantis. Seus lábios se juntaram às carícias e novamente te ajoelhastes no tapete branco. Beijavas minha barriga, agarravas minha cintura, senti como uma brisa suave minha calcinha se enrolar enquanto descia pelo meu corpo. Lentamente, um após o outro tirei os pés do chão e passou por eles o último pedaço de pano que me distanciava de você.

Senti seu rosto roçar contra a minha pele, suas mãos subindo pelas minhas pernas, alguns beijos que mais eram consequências do roçar dos lábios do que um fingir de boca se fechando em bico. Já entre meus seios, sentia-te a me apalpar, um tato gentil, uma pressão firme, mas delicada, um toque diferente, voltastes a segurar meu rosto e enternecido me olhou como a um ser de outro mundo, um traço inconfundível da arquitetura do além. Segurei-te pelos ombros e juntos seguimos em direção ao mar. 

A água passa a areia fica no lugar.

sábado, 14 de setembro de 2013

Casa Aberta


O Fotógrafo Rodrigo Ladeira sempre buscou em sites e revistas com inspirações para decoração, mas assim como para a maioria de nós, essas opções pareceram inviáveis. Os custos dos modelos expostos nesses lugares são realmente muito expressivos e totalmente fora da realidade. 

Como alternativa mais viável, Rodrigo resolveu criar seu próprio projeto de decoração, o site Casa Aberta. O projeto reúne casas, escritórios, lojas ou restaurantes que com açúcar, afeto e criatividade transforaram seus ambiente com um orçamento razoável.

Os espaços são em sua maioria de BH, ou por ali por Minas mesmo, origem do fotógrafo. Um mais lindo que o outro, vale a pena acompanhar. Juntei umas imagens só pra dar o gostinho.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Amarante lê Vinícius


2013: o ano do amor e do centenário de Vinícius de Moraes, quase a mesma coisa não?

E para o poeta embriagado de paixão uma mais que justa homenagem. A Companhia das Letras resolveu comemorar com a série de vídeos com o nosso muso, Rodrigo Amarante, lendo poemas de Vinícius acompanhado por belas imagens, paisagens da cidade maravilhosa habitada pelas garotas de Ipanema e tantas outras mulheres que passam...

Por enquanto na rede temos episódio um e dois, ansiedade na espera dos outros.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Feminismo.gif

Annabelle tem 15 anos e em um de seus trabalhos artísticos do ano escolar resolveu retratar as minorias femininas vítimas do machismo. Os desenhos são extremamente reais e tratam um assunto tão delicado com uma sutileza tocante. Sem falar na idade da menina, que prodígio!

A moça tem tumblr e lá da pra conferir todos os seus outros trabalhos, por hora...



domingo, 8 de setembro de 2013

LA FEMME DE TRENTE ANS

Por Adília Lopes


“Amarás
o meu nariz
brilhante
as minhas estrias
os meus pontos pretos
os meus textos
os meus achaques
e as minhas manias
e as minhas gatas
de solteirona
ou não me amarás”