quinta-feira, 25 de julho de 2013

Carimbaria

A Kelli Freitas costuma colecionar cartas. Dessa coleção ela selecionou frases perdidas e transformou em carimbos na Carimbaria, um fragmento que todo e múltiplos sentido(s). Se você quiser acompanhar, a página é essa aqui, aproveita e espalha aos amigos. Vale a pena, olha só:





quarta-feira, 24 de julho de 2013

Vergonha

Você bebeu de novo
Você bebeu na frente daquele povo
Bem nascido, bem vestido, endinheirado
Você bebeu sem cuidado

Desde que eu vi o show da Márcia Castro fiquei completamente apaixonada por sua presença de palco. Agora o amor multiplicou com o lançamento de Vergonha, dirigido pela Patrícia Pillar.

Imagens sobrepostas e granuladas, cortes maravilhosos além da beleza incrível de Márcia, pra quê melhor? Check i out:

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ame e dê vexame

por Roberto Freire

“Pessoalmente, isso é tudo o que desejo: o meu amor, tanto meu sentimento quanto a pessoa que amo, além de amá-los apenas do jeito que gosto, deixo-os livres para amar do jeito que gostam, até mesmo além e apesar de mim. Procuro pessoas que também amam assim. Tem sido difícil, mas acabo sempre por encontrá-las. É fascinante, assustador, maravilhoso, doloroso, prazeroso, novo, imprevisível, inconsolável, rico, poético, maluco, romântico, caótico e aventureiro.”

Trecho do livro Ame e Dê Vexame, de Roberto Freire.

sábado, 13 de julho de 2013

12/10

Por Torquato Neto

Eu queria escrever sobre Ana, mas ainda é cedo, eu não sei, não sei se posso e, finalmente, vejo que não quero. Sobre a vinda de mamãe e papai até aqui, também não: falta qualquer novidade a esse respeito – a não ser que valha a pena anotar que reencontrar papai depois de três anos é como reencontrar um velho amigo que não via há três dias; e reencontrar mamãe depois de dois anos é como ser apresentado a alguém cujo nome, fama e aventuras eu já conhecia de sobra e que, portanto, me pareceu estranha, distante, mítica. Mais ou menos assim. Mas prefiro escrever sobre este lugar e minha vida dentro dele. A melhor sensação é a de reconquistar inteiramente o anonimato no contato diário com meus pares de hospício. Posso gritar: “meu nome é torquato neto, etc., etc.”; do outro lado uma voz sem dentes dirá: meu nome é vitalino; e outra: o meu é atagahy aqui dentro só eu mesmo posso ter algum interesse: minhas aventuras, nem um pingo. Meu nome podia ser, José da Silva – e de preferência, mas somente no que se refere a mim. A eles não interessa. O dr. Osvaldo não pode fugir. nem fingir: mas isso eu comecei a ver, de fato, logo mais quando teremos nossa primeira entrevista. O anonimato me assegura uma segurança incrível: já não preciso mais (pelo menos enquanto estiver aqui) liquidar meu nome e formar nova reputação como vinha fazendo sistematicamente como parte do processo autodestrutivo em que embarquei – e do qual, certamente, jamais me safarei por completo. Mas sobre isso, prefiro dar mais tempo ao tempo: eu sou obrigado a acreditar no meu destino. (isso é outra conversa que só Rogério entenderia). Tem um livro chamado: o hospício é deus. Eu queria ler esse livro. Foi escrito, penso, neste mesmo sanatório. Vou pedir a alguém para me conseguir esse livro.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Carta a D.

Por André Gorz

Foto: humansofnewyork.com

Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais do que quarenta e cinco quilos e continua bela, graciosa e desejável. Já faz cinquenta e oito anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca. De novo, carrego no fundo do meu peito um vazio devorador que somente o calor do seu corpo contra o meu é capaz de preencher. Eu só preciso lhe dizer de novo essas coisas simples antes de abordar questões que, não faz muito tempo, têm me atormentado. Por que você está tão pouco presente no que escrevi, se a nossa união é o que existe de mais importante na minha vida?

De André Gorz para Dorine Keir

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Moletom

Caros leitores, o videoclipe a seguir é de uma covardia enorme. Calma, explicarei. Segue a fórmula:

Maria Flor + Jorge Bispo + Silva = amor, amor, amor...

O videoclipe no novo do Silva que acabou de ser lançado é de uma beleza incrível. Também pudera né? Estrelando Maria Flor e na direção Jorge Bispo, lindo do projeto Apartamento 302. O videoclipe é de uma beleza tão simples, tão singela que chega a apelar, rs.

E aqui ficamos, apaixonada pela tríade.

domingo, 7 de julho de 2013

Porque Brigamos

Interrompemos o silêncio estabelecido para dividir aqui essa maravilha de videoclipe da nossa musa Bárbara Eugênia. A celebre canção de Diana já é bastante conhecida, mas na voz doce e 'classuda' de Bárbara ganha uma conotação ainda mais especial.

E o videoclipe, com direção de André Gagliardo,  tá uma coisa de louco. Produção impecável com direito a ambiente caatingueiro [:)!], olha pra isso: